Nos meus tempos de menino constantemente arengava com meus irmãos como todo pequeno nordestino, e só parava quando a mamãe intervia e sem tomar partido dizia para nós este ditado que atravessou o tempo e hoje eu repito para os meus arengueiros. A gente cresce e parece que estas lições nos acompanham quase sempre precisamos fechar os olhos e ouvir a voz da mamãe (consciência) nos repreendendo. Ser humilde e não revidar a uma provocação evita uma briga e a destruição de um relacionamento. Infelizmente observamos que vivemos dias de ataques de fúria para todo lado, a paciência viajou para bem longe e custa voltar e assim nossas péssimas reações continuam, tendo consequências negativas. Não há a busca pela justiça e o desejo de ver a paz morando em nossas mentes e corações. Parece-me que estamos descendo uma montanha num trem desgovernado. Se está sendo difícil fazer as pazes consigo mesmo imagine com os outros! Hoje contar até 10 parece que só aumenta a raiva e a impaciência, uma pesquisa recente publicada no jornal britânico Daily Mail indica que a prática não só é ineficiente como pode até piorar o quadro de raiva. Bem o que pode então trazer uma solução para os embates e as arengas da vida? Nada! elas fazem parte do nosso cotidiano e ninguém tem domínio do que pode lhe acontecer durante o dia, você pode acordar em paz e ser provocado a tarde e reagir mal, como também você pode acordar pela manhã ser provocado e não reagir ou reagir bem. Somos uma fonte jorrando emoções surpreendente. O que posso dizer, ou até mesmo afirmar é que aquilo que não temos controle simplesmente enfrentemos. Há uma regra básica para o inesperado, se reagiu bem amém, se reagiu mal reconcilia, um pedido de desculpas terá um poder curador especial. Buscar a humildade para um controle das emoções é o ideal, se conseguimos desfrutaremos de paz interior inigualável, se não conseguimos sempre teremos a disposição um remédio, um abraço, um carinho ou qualquer expressão de bem querer e amizade já está valendo. Então, que sejamos nós os pacificadores. Quando um não quer dois não briga!
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