segunda-feira, 27 de maio de 2013

O OUTRO LADO DA MOEDA

Quase sempre nos queixamos da vida, principalmente quando somos afrontados, ou alguém que amamos nos decepcionou, esbravejamos, murmuramos, ficamos muito chateados, e por isso nos recolhemos, desfazemos as amizades, ficamos "armados" e algumas vezes revidamos a ofensa cheios de direito, queremos engolir o mundo. Mas as vezes nunca paramos para pensar o outro lado e se formos nós os vilões, somente quem já decepcionou alguém pode entender a palavra fracasso, pois é assim que nos sentimos fracassados em frustar as expectativa dos outros acerca de nós e aquilo que condenávamos nos outros é evidente em nossas ações, pois nunca paramos paramos para pensar que para quem ofende e decepciona existe também uma sensação de angustia nunca sentida, é que estamos tão ressentidos e magoados e neste momento desejamos mais que o outro se dane e a maneira de atingirmos ele é prolongando a sua dor potencializando as lagrimas, fazendo aquele dramalhão para ver a pessoa que nos ofendeu mais arrasada ainda, precisamos transferir a dor que sentimos para ela, por isso ou devolvemos a ofensa ou posamos exageradamente de vítima, somos a vitima e isto é fato, mas quanto mais vítima, mas o vilão da história sofre principalmente se o vilão tem algum vinculo afetivo muito forte conosco. As vezes desejamos perdoar, mas não o fazemos como forma de agredir de forma psicológica, temos que botar pressão, veja o exemplo do jogador de futebol quando ele é tocado rola no chão parecendo um cone descendo ladeira abaixo solta aquele grito de dor nenhuma o juiz dá logo cartão amarelo ou vermelho e o jogador que estava se estrebuchando no chão levanta num salto, numa disposição é de dar inveja a qualquer ator de  novelas. Ou seja quando somos ofendidos maximizamos, quando ofendemos minimizamos. que tal pararmos par refletir neste ponto, será que a ofensa foi tão grave assim que não merece o nosso perdão? Será que não estamos potencializando apenas para dar o troco? Nós precisamos avaliar a situação com a razão e não com a emoção, pois a emoção irá nos levar a cometer erros dos quais nos arrependeremos depois. Conheci uma irmã em Cristo, conselheira de jovens que dizia tem que ver sempre o outro lado da moeda, ou seja o outro lado não é a situação apenas da pessoa que ofendeu ou da pessoa ofendida e sim da situação real que ambos se encontram. A tendência natural é sempre pensar que somente o ofendido senti a dor, tem até um ditado que diz: "Quem apanha é que lembra" me perdoe os sensíveis, mas quem bate também lembra e o sentimento de culpa e dor em alguns casos pode ser até maior, nós não temos uma maquina para decifrar a mente  e o coração este somente Deus quem vê. Eu já decepcionei pessoas na minha vida e sei da dor que senti e sinto até hoje, mesmo obtendo o perdão delas a questão é nos perdoamos esta parte é a mais difícil, Por isto meus amigos quando por ventura fores ofendido tenha um pouco de compaixão, e quando ofender saiba que a dor do ofendido pode ser maior, mas você não deixará de sentir a sua, mesmo que finja que não. Para terminar quero lembrar que por mais que aqui sejamos ofendidos, e que ofendamos alguém, a maior ofensa Cristo recebeu dos homens e mesmo assim na Cruz ele expressa comiseração e diz Pai perdoa-lhes, que Deus em Cristo encha os nossos corações de perdão, pois é perdoando que se é perdoado. Paz em Cristo Jesus hoje e sempre.

Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; (Mateus 6.14)
Mateus 6:14

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