segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A CAIXINHA

Há um tempo, um homem castigou a sua filhinha de três anos por desperdiçar um rolo de papel de presente dourado. O dinheiro andava escasso naqueles dias, razão pela qual o homem ficou furioso ao ver a menina envolvendo uma caixinha com aquele papel dourado e colocá-la debaixo da árvore de natal.
Apesar de tudo, na manhã seguinte, a menininha levou o presente ao seu pai e disse: - isto é para você, paizinho. Nesse momento, ele sentiu-se envergonhado da sua furiosa reação, mas voltou a "explodir" quando viu que a caixa estava vazia. Gritou dizendo: - Eu não acredito que você desperdiçou o papel dourado para embrulhar uma caiza vazia. a pequena menina olhou para cima, com lágrimas nos olhos, e disse: - Oh Paizinho, não está vazia. Eu soprei beijos dentro da caixinha. Todos pra você.
O Pai emudecido e envergonhado, abraçou a menina e suplicou que ela lhe perdoasse. Dizem que o homem guardou a caixa dourada ao lado de sua cama por anos e sempre que se sentia triste, chateado, deprimido, ele pegava da caixa um beijo imaginário e recordava o amor que a sua filha havia posto ali. De uma forma simples, mas sensivel, cada um de nós, tem recebido uma caixinha vazia, mas cheia de amor incondicional de nossos pais, filhos, irmãos e amigos.

                 Cuidado para criticar, Prudência para falar, Paciência para perceber 

fonte:  Legrand, Editora soler

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